 |
[as fantástica lanternas na mão, não são assim tão ruins, como diz meu amigo Antunes] |
A história começa com o Número Quatro (Alex Pettyfer) do título se divertindo em uma ensolarada praia da Flórida. Quando está a ponto de se dar bem com uma menina local, sua perna começa a queimar, emitindo raios de luz. E naquele momento ele recebe um recado: o número Três está morto e ele é o próximo. O jovem é, na verdade, um lorieno, ex-habitante do planeta Lorien, que foi destruído pelos mogadorianos, seres que agora estão na Terra atrás dos nove escolhidos - jovens herdeiros de poderes especiais que, quando reunidos, poderão derrotar os seus inimigos e salvar seu novo lar, a Terra.
O primeiro ato termina com Quatro, agora rebatizado como John Smith, e seu guardião (Timothy Olyphant) se mudando para Paradise, Ohio. A vida nômade em pequenas cidades serve despistar os mogadorianos. Mas John, como qualquer adolescente, precisa se rebelar e vai para a escola, onde obviamente não passa despercebido. Lá ele faz amizade com Sam (Callan McAullife) e se engraça com Sarah (Dianna Agron), enquanto tenta se livrar do bullying do quarterback do time local (Jake Abel). Enfim, o típico cenário das High School estadunidenses. É neste ponto que ele começa a descobrir seus poderes reais, e dominá-los é o seu grande desafio.
Apesar do final grandioso, cheio de bons efeitos especiais, lutas e monstros alienígenas (cortesia da ILM),
Eu Sou o Número Quatro não é um filme de ação. Não é também uma aventura adolescente como essas que vemos hoje, pois apesar de ter um elemento romântico, ele não é primordial à trama, afastando assim qualquer comparação prematura com
Crepúsculo. O projeto é, sim, uma introdução para algo maior nesta batalha entre lorienos e morgadorianos, mas ao contrário de outras tentativas de se iniciar franquias na marra - como
Percy Jackson e o Ladrão de Raios,
Eragon e
A Bússola de Ouro -,
Número Quatro foi feito de forma autocentrada, sem ficar olhando apenas para frente. E ao se concentrar apenas na história que estava contando, D.J. Caruso acaba aumentando a chance da história ter uma continuidade.
Marcelo Forlani
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Diz, aí! O que você pensa...